Reconexão e recomeços


Feliz Ano Novo! Feliz 2022 a todos!

Acho incrível que nestes periodos festivos, os quais fico em casa, são para mim o momento perfeito para autoanalise e reflexão sobre a minha vida.

Começou lá no Natal, sentindo a falta de meu pai, ele estava ausente fisicamente mas espiritualmente dentro de nossos corações.

Depois disso li um texto de uma psicóloga sobre como aceitamos e vemos nosso corpo tem uma ligação com nossa mãe. Fiquei em choque em pensar que foram 36 anos trabalhando a autoaceitação do corpo. Percebi que me sinto distante em alguns aspectos de minha mãe e ao mesmo tempo muito semelhante a ela. Então, encontrei uma foto de bebê e não tenho nenhuma no colo de minha mãe. Eu mesma olhei as fotos e falei para minha criança, sinto muito por tudo isso. Eu te vejo, eu te amo e te acolho. Imaginei abraçando aquele bebezinho que queria afago e carinho. Chorei tanto com a sensação de uma oportunidade de resgatar este amor e este vinculo. A criança muitas vezes se vê como a mãe. E a minha sempre trabalhou fora e tive muitas pessoas cuidando de mim quando bebê. Criei muitas referencias e nada que me conectasse a ela. Sou bem mais vaidosa que minha mãe e não sei quem da família puxei. Minha mãe e eu compartilhamos de alguns pensamentos semelhantes. Eu te perdoo mãe por todas as vezes que não tivesse o tempo necessário para me ver. Pelo seu cansaço, pelos momentos que não tivemos. Eu te deixo livre deste fardo.

Depois desta intensa liberação de emoções, comecei a ler um livro que ganhei de uma paciente há uns 3 anos sobre os degraus do Discipulado da Grande Fraternidade Branca. Minha tragetória espiritual começou na adolescencia, conheci a GFB através de uma conhecida aos 18 anos. Quando comecei a estudar sobre os ensinamentos dos mestres ascencionados fui a profundo. Em dado momento fazia rigorosamente, dia e noite, minhas meditações e decretos. Cheguei num ponto do caminho ao qual me perdi por completo. Aquilo era um teste e neste teste falhei miseravelmente pelo meu ego. Julguei-me importante e especial. Ainda não estava pronta. Anos se passaram e senti uma mágoa da espiritualidade. Caprichosa, julguei-me enganada e não merecedora e com medo disso tudo. Desfiz de alguns materiais que me foram importante naquele momento. Neste livro que estou a ler, traz a tragetória do discipulo e os cuidados do que pode acontecer. Agora pude compreender melhor que tudo que passei foi um teste se estava sendo movida por uma causa/desejo espiritual maior ou se estava encantada com a possibilidade de que teria o poder de mudar a minha vida e de qualquer pessoa em minhas mãos.

Na verdade nunca somos vítimas das circunstancias. Somos aprendizes e com tudo isso sinto que realmente precisava compreender coisas que não tinha noção nenhuma. Como se um cenrário macro se apresentasse e entendesse tudo que passei nestes ultimos 10 anos. Agora, estou a recomeçar, voltar aos estudos e as meditações e decretos.

Parece que tudo que senti nesta semana será um reflexo de coisas que irei resgatar neste ano de 2022. Meu aniversário se aproxima em fevereiro e esta coisa de “inferno astral” é uma oportunidade para que nós tenhamos momentos de reconhecimento e reflexão sobre nossas vidas e que rumo devemos tomar.

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Publicado por

Camila Moreira

Mulher, ama o conhecimento, o saber e a natureza. Formada em química, massoterapia e seu novo encontro com o Sagrado através da aromaterapia. Uma apaixonada pelas terapias alternativas e complementares e bem como pelas "logias" da vida.

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