Pedaços de mim


Retrospectivas…
Assim que tenho observado minha vida
Um tanto rebelde, medrosa e fugitiva
Fugindo de mim
Fugindo de encontrar
onde todas as respostas sempre estiveram…

Experimentei o que a vida podia me dar
O amor, a dor, a alegria e a tristeza
Encontrei pessoas boas e más
Na mesma velocidade que entraram em minha vida
As mesmas saíram

Sempre fiquei procurando coisas
Muitas delas ilusões
Se arrependimento matasse eu estaria morta agora
Poderia ter feito tudo diferente
Se minha cabeça fosse a que tenho hoje

Talvez estaria super bem em todos os sentidos
Talvez num casamento ou até mesmo com filhos
Não quis, decidir bater minhas asas
Por que sempre acreditei que há algo maior e melhor para mim
Esperando para acontecer em qualquer esquina
Ou em qualquer lugar

E minha vida nada ficou muito tempo
Tudo foram pedaços
Talvez estes pedaços que em mim faltassem

O que pude encontrar foram ilusões, perca de tempo
Prazeres, doçuras e alegrias
Nem tudo foi ruim…

Agora quero entrar em meu caminho
Quero crescer, amadurecer, viver
Quero conhecer um mundo além das ilusões
Experimentar o gosto da vitória

De ser eu mesma independente de qualquer coisa
Independentemente do meu passado
Ou quanto tenha me doido desfazer de pessoas

Os meus desejos e aspirações mudaram
Já não sou aquela menina medrosa,
Fugitiva da realidade
Que só queria brincar e brindar a vida

Eu quero o que é real
Palpável, seguro e material
Segurança de que meus sonhos atuais
Tornem-se realidade

Desejo, bater minhas asas rumo a estas realizações
Não quero pegar as coisas em pedaços
Quero-as inteiras, sem meias verdades,
Sem meias palavras

Tudo que mais quero são
TODOS os meus desejos realizados
Todos!

Agora estou recolhendo os pedaços de mim…

Camilla M.
(24/11/13)

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Desabafo 03-2011: Lidando com o lado obscuro de minha alma.


 

Olá,

 Quando não consigo falar para as pessoas o que sinto prefiro muitas vezes escrever para desabafar o que vem ao meu coração.

Nestes últimos tempos tenho tido problemas respiratórios, a famosa renite alérgica. Também tenho outros problemas no coração e alta miopia. São coisa que me chateiam, uma vez que aprendi, somos sumamente perfeitos como seres espirituais, mas nosso corpo é falho.

Falho por quê? Será que nossa alma está realmente perfeita? Acredito que não, se estamos equilibrados com nossa alma, teríamos nossa saúde perfeita, um corpo perfeito e tudo o mais.

Desde que descobri que tenho problemas no coração, tentei várias vezes analisar meu comportamento e sentimentos que, na verdade, me levaram a compreender diversos fatores. Um deles é que possuo uma bagagem de vidas passadas.

Este problema no coração começou como uma angustia e tristeza e que doía por demais esta região. Até que tive um sonho que relatei num post anterior sobre uma revelação que tive numa vida anterior.

Enfim, agora desenvolvi uns dois anos atrás este renite alérgica. Nunca fui alérgica a nada, nunca tive problemas e hoje meu corpo desenvolveu isso. Tentei buscar explicações até que uma conhecida havia dito que a terapeuta holística dela havia dito que a renite, quando desenvolvida “do nada”, era que havia muita inveja ao redor daquela pessoa. A princípio tentei relacionar isso ao meu campo profissional, pois sempre há um que sente inveja do outro. Fiz orações de perdão para a(s) pessoa(s) e nada desta renite passar.

Agora, estou fazendo curso de massoterapeuta, acabamos por conhecer o corpo humano mecanicamente e energeticamente. Uma professora nos orientou a ler o livro Linguagem do Corpo, da autora Cristina Cairo, que por sinal, já havia lido a algum tempo atrás. Estou com um resumo em mãos do livro e verifiquei novamente os tipos de doenças envolvidos com nossa energia, nossas atitudes, pensamentos e sentimentos.

Li e reli muitas vezes as partes que falam sobre as doenças que tenho e cheguei a seguinte conclusão: eu sou míope pois não consigo aceitar a condição de vida que tenho, estou sempre fugindo da realidade que tenho, eu desenvolvi renite alérgica pois, o que vivo, foge do controle que tenho, quem tem ressentimento de alguém sou eu e mudo meu estado de humor constantemente, possuo problema no coração pois ainda não perdoei “de coração” o que me fizeram um dia e que, talvez inconscientemente, tento me vingar ou espero “vingança”.

Acordei hoje com essa compreensão, pedi por maior esclarecimento aos Mestres, meus protetores, cheguei a chorar pois gostaria de entender melhor o que sinto, quero ser capaz de reprogramar minhas crenças pois isso me afeta profundamente.

Foi então que tive um sonho com as pessoas que mais amo, a qual descontava toda minha raiva, incompreensão, minha falta de capacidade de aceitar a realidade que tenho, como se ela fosse culpada por isso. Descontei minha inveja, minha angustia, sonhava que mordia a pessoa como no ato de dizer que tenho fome e sede, que é pertencente a mim. Por que não consigo aceitar que sou assim? Por que não consigo aceitar a vida que tenho? Por que não consigo aceitar a realidade e as pessoas como elas são?

Ao acordar do sonho fiquei agoniada, triste e desapontada comigo mesma, não imaginava que era uma pessoa cruel. Não quero ser uma pessoa doente, problemática, quero ser saudável, perfeita e equilibrada com meus sentimentos, viver uma vida digna, saudável e plena.

Estou tentando lidar com um lado obscuro de minha alma, muitas pessoas talvez não tenham a coragem de ver isso, mas nossos sonhos noturnos são capazes de trazer isso a tona.

Batia com força na pessoa que amo, pois eu não admitia aquilo, jogava toda minha raiva, inveja, por que não era eu. Não tinha raiva da outra pessoa e sim dele. Sentia como se eu não fosse o bastante, insuperável, um sentimento estranho de “traída”.

Foi assim que criei este desabafo, não consigo contar para as pessoas próximas, sei que existem algumas que lêem este blog, mas espero que elas tenham compreensão, estou passando por uma fase de limpeza, isso precisava vir a tona para que eu compreendesse, que certas coisas que sentia, não era toa, só não sabia identifica-las tão claramente como ocorreu hoje.

Peço desculpas pelos meus sentimentos e atos, não tinha conhecimento deste lado obscuro de meus sentimentos. Perdoe-me pois ninguém é culpado pelo que sinto, pelas minhas crenças errôneas, pela minha “inveja”, pelas minhas frustrações.

Tudo que mais quero nesta vida é ser feliz, espero que, vocês também sejam.

 

Abraço a todos.

Reflexão: AMOR NÃO ACABA. Depende de quanto você se dedica a ele.


Recebi via e-mail de uma amiga e achei muito interessante esta reflexão, ofereço a todos os casais que se encontrem na mesma situação ou coisa parecida.

Espero que gostem.

Camila Moreira

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Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: “Tenho algo importante para te dizer”. Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: “Por quê?”

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou “você não é homem!” Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. “Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio” ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo “O papai está carregando a mamãe no colo!” Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho “Não conte para o nosso filho sobre o divórcio” Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse “Todos os meus vestidos estão grandes para mim”. Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso… ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração….. Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse “Pai, está na hora de você carregar a mamãe”. Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: “Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo”.

Eu não consegui dirigir para o trabalho…. fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia…Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela “Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar”.

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa “Você está com febre?” Eu tirei sua mão da minha testa e repeti “Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: “Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe”.

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama – morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio – e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.

Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..

Um casamento centrado no amor nunca se acabará…

(Desconheço o autor)