Luto e saudade


Estava aqui a procurar sobre luto, cuidados paliativos e o uso da aromaterapia e, através da leitura e os conhecimentos prévios tem me trazido recordações do hospital nos ultimos momentos de vida com meu pai. E muitas vezes eu pensei em usar aromaterapia ali e não usei por medo e desconhecimento de como agir. Ficava mais preocupada em como ele poderia sair dali e a ansiedade de como seria depois daquilo. Não sabia como agir e vivia já um luto antecipado.

Hoje ao deparar-me com um video nas redes sociais de um pai e uma menina brincando alegremente na chuva, lembrei-me do meu pai e a saudade cresceu e rolou lágrimas.

Tento não me lembrar da parte triste do hospital e manter os momentos bons com ele. E muitas vezes não choro pois o conforto da minha consciencia é de que ele vive no plano espiritual e está bem. Aqui para nós fica a sensação de distancia mas conforto com a possibilidade de existir em outro plano como sabemos que muitos também vivem por lá.

Eu aceito esta partida dele, era o momento, não há justificativas. Ele cumpriu sua missão como homem filho, marido e pai. Tenho muito orgulho de ter sido sua filha e eu agradeço imensamente por tudo que me deu nesta vida para ser quem eu sou!

Te amo infinito. <3

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Perdas: vida que se transforma


Faço aqui uma reflexão relacionado a uma conversa que tive sobre:  por que perdemos (pessoas ou coisas) se na verdade não/nunca a possuímos?

Quando falamos em perda fica a sensação de posse, meu namorado, meu amigo, meu carro, meu dinheiro. A dor da perda provém da falsa sensação de posse do ego.

Sentimento de perda são reconhecidos como uma ilusão. A vida é transitória e cíclica, se renova e transforma constantemente. Vida-morte-vida.

As perdas na verdade são mais uma chance dada a você para se renovar e reinventar. Fazê-lo despertar de algo ou algum conceito muito maior daquilo que se perdeu.

Parafraseando Lavoisier: ” Na vida-natureza nada se perde, tudo se transforma”.

Eilian, o ferreiro e sonhador


Eilian era um jovem rapaz aprendiz de ferreiro. Estava aspirando ser o mais nobre forjador de espadas e de ferraduras daquele vilarejo.
Além de tudo ele era dedicado ao seu professor, seu pai, que também era um respeitoso ferreiro e sempre tinha estima pelo seu trabalho e pelos cavalos ao qual prendia-se as ferraduras. Eilian cresceu observando o trabalho do pai e aprendeu a amar tanto quanto ele.
A vontade interior de Eilian era forjar espadas para os mais nobres guerreiros para que utilizassem em batalhas pela honra de seu país. Decidiu estudar muito, a observar os critérios para que o aço se torne duro e afiado o suficiente. Sonhava com as espadas que fazia iriam ter um fio perfeito e seriam tão brilhantes com a capacidade de enxergar o próprio terror interior do inimigo só de olhá-la.
Eilian também tinha outro sonho, de ter um chapéu, deixar seus cabelos crescerem para protegê-lo contra o sol e a chuva.
Sempre que passava pela cidade, olhava para a chapelaria, pensando qual seria o tipo de chapéu ideal, se imaginando vestindo e recebendo os olhares das mulheres por sua beleza.
Eilian tinha uma beleza diferente, tinha um rosto um pouco angelical, quem o olhasse quando criança poderia confundir com uma menina. Seus traços eram delicados, mas sua voz era nitidamente grossa, impossível de negar a masculinidade. Já desde que tinha ingressado na adolescência se pegava imaginando as mulheres.
Quando completou 21 anos, disse ao pai que seu desejo era sair ao mundo para aprender sobre a arte de forjar espadas. Seu pai o abençoou dizendo que se fosse seu sonho que era para buscá-lo. E assim, Eilian, caiu no mundo a procura de seus sonhos.
Encontrou um velho senhor que era muito habilidoso e ensinou muitos segredos a Eilian, mas para o jovem rapaz, aquilo ainda não era o bastante.
Viajou para as cidades onde sabia que existiam ótimos forjadores. No meio de suas buscas, ficou sem desprovido de economias pois havia gasto com comida, estadia e até com uma mulher ao qual gostou de desfrutar dos prazeres da carne. Curioso como era, quis pagar a uma mulher da vida para que se deitasse com ele.
Naquele instante, observou que havia muito movimento com cavaleiros que chegavam na cidade. Então, decidiu oferecer seu serviço como ferreiro e cocheiro para os cavalos. Ganhou algum dinheiro que isso provendo seus sustento por alguns dias. Com o que sobrava comprou algumas ferramentas para incorporar no trabalho.
Aprendeu a amar profundamente os cavalos. A observá-los com amor, criar um vinculo de comunicação com eles. Eram animais incríveis, fortes e com temperamento. Os cavalos sentiam-se bem com Eilian.
Um dia ao adormecer, se viu montado em um belo cavalo, vestindo um chapéu. Em sua garupa viu uma linda mulher de cabelos negros. Aquele sonho tocou em sua alma e dormindo, sorria.
Alguns meses se passaram e Eilian ficara famoso entre os cavaleiros e guerreiros que passavam por ali. Estes homens deixavam suas espadas sob sua custódia para que pudesse arrumá-las ou afiá-las. Eilian fazia com prazer, esmero e tranquilidade. Era isso que seu coração amava fazer e com isso ganhou muito dinheiro, conseguindo até mesmo juntá-lo.
Agora seus sonhos eram outros, seu sonho era no campo, cuidar de rebanho e da agricultura. Viver em paz ao lado de uma esposa. Faria espadas ainda, apenas sob pequenas demandas, artesanalmente, para aqueles que tivessem o dinheiro para lhe pagar.
Trabalhou intensamente até seus 25 anos, sem parar, para conseguir o que queria. Seu trabalho tornou-se muito famoso pelas redondezas e muitos o procuravam. Estava sendo muito bem sucedido em seu trabalho. Ao mesmo tempo, estava a procura de seu pequeno recanto, que povoava sua mente.

Visitou muitas propriedades, mas nenhuma havia lhe chamado a atenção. Queria algo parecido com o que imaginava. Em uma de suas visitas aos locais, encontrou um ótimo terreno, porém um pouco descuidado, com uma casa velha. Achou o local muito interessante e decidir ter com o dono. Ao abrir das portas da casa, se depara com uma linda jovem, seus cabelos eram negros e estavam ligeiramente presos, ela tinha lindos olhos cor de mel e imediatamente, Eilian se sentiu encantado com a beleza da moça.
Melinda era seu nome. Era a única filha, de mãe falecida e agora com o pai acamado. Pediu que Eilian pudesse entrar e se acomodar servindo-lhe chá com biscoitos enquanto falavam sobre a propriedade. Melinda estava representando seu pai que estava acamado e planejava vender as terras para ficar próxima a cidade e poder efetivar a cura de seu pai. Eilian ficou encantado com a moça, com sua gentileza, seu modo dócil de se expressar. Melinda ainda preocupada com pai, não tinha ainda reparado no rapaz, pois o imaginava com alguém comprometido, apesar do rosto jovem e angelical, deveria ser mais velho do que ela.
Elian ficou encantado com a propriedade a qual Melinda mostrava. Havia um bom rebanho e alguns animais, plantações, mas que precisavam de mais cuidados que, infelizmente, após a enfermidade do pai, não puderam se dispor de atenção.
Quando Eilian foi embora, Melinda correu falar com seu pai. Explicou-lhe que apareceu um possível comprador, mas aparentava ser jovem e de boa índole. Seu pai ficara muito feliz com a notícia e perguntou se o rapaz tinha a agradado, afinal, tinha percebido um tom diferente na voz de sua filha ao falar dele. Melinda soltou um sorriso tímido dizendo que era apenas uma bobagem e que o rapaz ficou de voltar e conversar com ele.
Certo dia, Eilian volta para falar com o proprietário, o pai de Melinda. Um pouco debilitado, o velho aceita conversar com o rapaz. Quando o mesmo botou os olhos em Eilian sentira que o rapaz transmitia uma bondade e confiança muito grande. Passaram um bom tempo a conversar e sentiram uma conexão como se fossem pai e filho. Eilian ao conversar com o velho, sentiu muitas saudades de seu pai. Estava muito distante e só apenas tendo suas próximas aquisições decidiria ir visitá-lo.
Foram muitas visitas que Eilian fez a Melinda e seu pai. Melinda ficava a cada dia mais interessada no rapaz, mas tinha medo de demonstrar seus sentimentos. Eilian ia a propriedade para ver Melinda e seu pai, como uma família, mas seus desejos por ela eram outros. Seus sentimentos eram recíproco e verdadeiro por ela.
O pai de Melinda havia já percebido a sintonia amorosa que os dos irradiavam em seus olhares quando se viam. Ele apoiava muito a filha e faria muito gosto que a mesma pudesse se casar com um nobre rapaz e que acima de tudo a fizesse feliz.

Numa madrugada, Melinda sai a procura de Eilian, estava desesperada, pois seu pai estava muito mal e queria muito falar com ele. Eilian subiu no cavalo e Melinda estava atrás grudada em sua cintura e, tão logo, a lembrança do sonho que tivera quando chegara a cidade veio a tona. Ficou alguns instantes absorto na lembrança, se equiparando com aquele momento, aquela sensação,  mas tão logo desviou a atenção à preocupação do pai de Melinda.
Chegando lá, foram direto para o quarto. O velho estava muito fraco e sentaram-se na beira da cama. O velho falava suavemente com seus filhos. Disse que a propriedade seria de Eilian e que não precisava pagar por ela, com a unica condição de cuidar de sua filha, que era seu único tesouro mais valioso. Disse para acolher aquele lugar como seu lar. Entre lágrimas, Eilian aceita o pedido em respeito ao senhor. O velho ainda tornou a falar, mais baixo ainda, dizendo que abençoaria e muito a união de seus grandes filhos. Melinda e Eilian se olham chorosos e surpresos com a benção. Ficaram ali alguns instantes em silêncio, emocionados com a notícia. Alguns minutos depois, o velho se desfaz em um sorriso brando e se despede da terra em seu leito ao lado das pessoas que amava. Melinda cai em prantos e Eilian a consola com o coração partido.
No amanhecer trataram em comunicar amigos e parentes próximos para o funeral. Eilian não saiu do lado de Melinda até o ultimo adeus. Tudo tinha ocorrido na mais perfeita ordem.

E assim, com o passar dos meses, Eilian fez a corte a Melinda. Estavam ainda saudosos pelo velho que se fora, mas felizes pois tinham um ao outro. Eilian estava apaixonado por Melinda, seus sonhos estavam se realizando até melhor do que tinha imaginado. Logo, pedira sua mão em casamento e se casaram numa reunião com os familiares e amigos.
Pode trazer seus pais para perto, dando-lhes uma casa e reformando a velha para Melinda e ele. Todos trabalhavam ali com os animais, as plantações, a terra e viviam de vendas de seus produtos, e, Eilian, pode ainda fazer suas espadas artesanais como havia previsto.
Certo dia passeava na cidade com Melinda e avistou uma chapelaria. Logo, sua grande vontade em ter um chapéu havia renascido. Viu o primeiro que bateu os olhos e o vestiu. O caimento saiu perfeito, já que seus cabelos estavam compridos.
Na hora de voltarem para casa, subiram em seu mais novo e belo cavalo, Eilian estava vestido em seu chapéu e com sua bela mulher, de cabelos negros, abraçada a sua cintura. Se sentiu feliz e abençoado pela vida que tinha e as pessoas que o amavam. Olhou para os céus e sorriu, como forma de agradecer a Deus e a vida por todas as bençãos que tinha recebido e de seus sonhos que conseguiu realizar.

Reflexão: AMOR NÃO ACABA. Depende de quanto você se dedica a ele.


Recebi via e-mail de uma amiga e achei muito interessante esta reflexão, ofereço a todos os casais que se encontrem na mesma situação ou coisa parecida.

Espero que gostem.

Camila Moreira

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Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: “Tenho algo importante para te dizer”. Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: “Por quê?”

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou “você não é homem!” Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. “Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio” ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo “O papai está carregando a mamãe no colo!” Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho “Não conte para o nosso filho sobre o divórcio” Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse “Todos os meus vestidos estão grandes para mim”. Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso… ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração….. Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse “Pai, está na hora de você carregar a mamãe”. Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: “Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo”.

Eu não consegui dirigir para o trabalho…. fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia…Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela “Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar”.

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa “Você está com febre?” Eu tirei sua mão da minha testa e repeti “Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: “Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe”.

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama – morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio – e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.

Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..

Um casamento centrado no amor nunca se acabará…

(Desconheço o autor)