A devassa e a recatada


havia um desejo reprimido dentro dela e isso fazia com que se sentisse duas pessoas opostas vivendo em uma.

de um lado uma mulher muito sensual e devassa, gostava do sexo e do gozo e não se importava com que modo isso iria lhe proporcionar.

de um outro uma moça de família, trabalhadora e aparentemente de desejos e impulsos sexuais normais as pessoas.

A mulher devassa veste preto, roupas curtas e é exibicionista.

Do outro a moça de família veste roupas elegantes porem com recato e discrição.

Uma frente a outra, habitam-se, porém, se distinguem.

A devassa deseja sair e que o recato seja abaixado e ela assuma.

Ela deseja a moça recatada, ela se abre toda, fica pelada, abre as pernas e sente tesão por ela. Ela quer ser comida, devorada sem pudor. O recato a observa, deixa-a se masturbando a sua frente. O recato tenta se despir, se tocar e não consegue.

A devassa lhe oferece a boca e a vulva, ela quer ser degustada, tocada, invadida. O recato se aproxima devagar e assumir que a devassa lhe desejava e fazia parte de si era muito doloroso.

Assumir que ela tinha os mesmos desejos do que a devassa era impura, constrangedor e fora do senso comum. Ela olhava para a devassa e a via como uma fonte de prazer infinito. Imediatamente tocou na vulva dela, sentiu o liquido viscoso que lhe escorria, desejou estar ali naquele instante, entrando e saindo, sentindo aquele ardor em seus dedos.

A devassa se contorcia e atirou sobre os seios da recatada, colocou-os para fora, e os lambia fervorosamente, mamando num seio farto como se lhe matasse toda a sua fome.

Elas começaram a se fundir num frenesi, degustando os sabores e sentindo seus odores. Eram diferentes, mas se pertenciam, precisavam se tornarem únicas.

Uma tinha cheiro de amora e a outra de hortelã. Uma estava em cima e a outra embaixo. Uma vestia preto e a outra vestia branco.

Se penetravam no amago de suas entranhas, se molhavam do liquido da vida, que deixava a terra fértil pronta para nascer.

Assumiram que não viveriam uma sem a outra, assumiram que gostavam que de serem penetradas por falos grossos, quentes e ávidos por suas cavernas úmidas e cheia de calor. Elas queriam ser dominadas, mas também dominar. Queria uma hora subordinar e outra cavalgarem livres pelo prazer.

Um calor que fazia crescer até explodir num grande êxtase da vida.

escrito dia 09/07/2018

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Prazer solitário mas feliz


Eram 21h da noite.
Ela chegou com um cansaço descomunal depois de muito transito e um longo dia de trabalho.
Abriu as portas de seu apartamento e estava ali, sozinha, sentindo seu próprio cheiro no ambiente.
Tirou as roupas do corpo ficando nua e desfilando pela casa enquanto preparava seu banho. Estava cansada e precisava relaxar.
Ligou uma musica, abriu uma garrafa de vinho e tomou uma taça na mão dirigindo-se ao banheiro.
Iniciou seu ritual habitual. Seu banho era regado de cheiros, texturas e cores. Aquilo fazia bem a ela. Fazia tudo aquilo servindo-se de goles de seu vinho. Ela se esquecia do dia e pensava apenas nela.
Saiu do banheiro enrolada em seu roupão. Deitou-se sobre a cama segurando a taça na mão olhando para o teto do quarto. Fechou os olhos por um minuto e desejou que suas preocupações fossem embora.
Ela queria o futuro, o mundo, o desejo, a paixão e o sexo. Tudo que podia lhe pertencer em vida.
Tocou sua pele naquele instante. Sentiu sua própria sedosidade. Cheirou-se e desejou que alguém estivesse ali para toca-la, cheirá-la e senti-la.
Passou a mão sobre os braços, ombros, tocou seus seios delicadamente descendo sob seu abdome, sentindo a textura de sua pele. Imaginou-se sendo tocada por alguém que a desejasse, compreendesse e quisesse estar ali compartilhando aquele momento.
Tocou seu ventre e desceu até seu sexo. Acariciou-se mas sem se importar com nada. Há quanto tempo estava sem se permitir-se a isso.
Seu corpo estava cansado mas seu desejo não. Tocou-se para relaxar, liberar serotonina e se extasiar ouvindo seu próprio gemido.
Fazia tanto tempo que não sentia o prazer de um gozo que sua pele se arrepiou como uma corrente elétrica percorrendo sob sua coluna. Sentiu-se plena, satisfeita. Um misto de alegria, relaxamento e solidão. Um prazer solitário mas feliz.
Relaxou. Sentiu seu coração batendo forte e desacelerando. Um riso e uma lágrima rolaram pelo seu rosto.
Gostoso seria alguém agora para dormir de conchinha ou olhando para sua fisionomia “gozada” segurando sua mão.
Virou-se de lado, fechou os olhos e dormiu serenamente.

Por Camilla M.
18/10/14

Prazer sutil


Um dia te conheci e me surpreendi
Cada pensamento seu me encantava
Sua atenção foi me dedicada
Em tantos momentos e situações
Deliciei-me de sua companhia
Mas jamais de teu beijo

Um dia dispuseste de sua boca sobre a minha
Tocasse com suas mãos
Como fadas, como lírios brancos sobre a pele
Percorrendo meu corpo e meu sexo
Na loucura de um desejo de fato
Consumar nosso anseio

Assim deitaria-me ao seu lado
Nossas línguas se tocariam
E nossas mãos se perderiam
Na alvura de nossos corpos
Quentes, ofegantes e tesos

Nossos corpos nus sobre a cama
Entregues ao deleite
Usaria minhas mãos para excitar
Sutilmente, delicadamente
Passaria sobre suas coxas e
Chegaria ao refugio de prazer

Quero ver tu contorcer
Se doer de prazer
Quero ver tu gritar
Do prazer que chegará
Quero sentir tu
Estremecer o corpo
Sob meus dedos, meus lábios
Quero sentir tu
Na minha boca, seu gosto, seu cheiro

Perder-me neste instante maravilhoso
Terno, quente e gostoso
Perder-me em seu corpo de luz
Do seu cheiro de jasmim
Do brilho que sua pele produz
Quando você a mim seduz
Entregue…

Camilla M. 14/07/13

Satisfação de ser quem sou quando estou contigo


Desejo que alguém desnude minha alma
Num olhar, num beijo ou num toque
Alguém que saiba tocar a canção de minha alma
O piano de meu coração
Saber olhar para meu ser
Olhar como olho para mim mesma
Com respeito, carinho, amor
Satisfação de ser quem se é
Satisfação de ser quem sou quando estou contigo…

Conversa de um dia com alguém…


Conversa de um dia com alguém…
  
“Hoje em dia muitos homens pegam uma mulher como se pegassem um saco de 20 kg e apertassem com força. Alguns homens são muito afoitos, não gostam de fazer um charme, dar um quê de mistério para depois se revelar.
Chegam diretamente, “me chupa”, “deixa eu te chupar”, chega passando a mão e arrancando a roupa sem a prévia de um beijo estralado, molhado… não precisa ser romântico, precisa ser carinhoso, terno, quente e sensual.
Beijar é uma arte. E é pelo beijo que se começa o ato sexual e pelo beijo também que a mulher sente tesão e, se não tem esta preliminar e, não sendo contínuo o beijo durante o ato, com lambidinhas e mordidinhas, beijos quentes e úmidos, esqueça, pois dependendo da mulher, ela não vai chegar ao seu ápice de prazer.
O toque dos dedos ou da mão suavemente pela pele, sem esforço, sutil, delicado, terno fazem parte deste contexto maravilhoso, o toque é a máxima expressão de carinho e respeito… 
Os homens aprenderam a serem brutos demais, não sabem ser delicados e ternos por que foram educados assim. Foram criados com alguma repressão, com idéias masculinizadas de que não devem chorar, devem ser fortes até nos momentos de dor, devem ser racionais e nada emotivos e que ser sensível é sinônimo de feminilidade…
Assim como numa mulher, extremamente feminina, cheia de “não me toque e não me rele”, “não gosto daquilo, tenho vergonha disso”, saiba que homem algum gosta de frescuras no momento do ato. A não ser que ele tenha muito, mas muito saco para aturar.
Na verdade, homens e mulheres devem ser yin e yang a todo instante e a qualquer momento para que haja equilíbrio perfeito. Num homem pode sim ter sua sensibilidade e ternura, e na mulher, a força, o raciocínio, o espirito guerreiro…
Acredite, mas cada homem e mulher precisam aprender esta desenvoltura. Nada de críticas, apenas um desabafo.”
Por Camilla M. (10/07/08 )

Passei a noite com você… em meus sonhos!


Esta noite nos encontramos
Você tão belo e iluminado
Tudo na vida é transitório
Abraçamos-nos e nossos corações se esquentaram
Tão quente sensação tão excitante …
De mãos dadas saímos perambular
Encontramos um canto e começamos a nos beijar
E assim, sua mão percorreu meu corpo
Como minha língua degustando o sabor da sua
Querido, dessa maneira você me acende
Senti um calor percorrer meu corpo a cada beijo seu
Sua mão suavemente tocou meus seios, abriu minha blusa
Deixando-os nus aos seus olhos
Maravilhado seus lábios repousaram sobre eles
Delicia sensação do calor de sua boca
O toque sobre meu corpo segurando junto ao seu
Excitante prazer o meu
De ter passado a noite com você.
Escrito por Camilla M. (05/10/2012)