Sobre a busca interior e a ancestralidade


Olá pessoas,
Este final de semana estive em mais um módulo do curso que venho fazendo em Psicologia Transpessoal e, queria compartilhar algumas particularidades que estão me vindo a tona.
No Sábado e Domingo tivemos muitas vivencias em relação ao relaxamento e o contato com o nosso mundo interior. A descoberta de nossa ave interior, o self sendo liberado em forma de canto e dança. Foi uma experiencia excepcional.
Uma coisa me chamou muito a atenção e tem sido um chamado bastante interessante para mim. Nestas buscas loucas que fiz, nunca tinha olhado para uma coisa importante e que no ocidente não damos muito valor que é a busca, o culto de nossos ancestrais e/ou antepassados.
Devemos fazer uma reflexão e pensar que sem eles não estaríamos aqui em vida, corpo, sangue e alma.
Recentemente tive algumas vivencias com cultos ancestrais africanos e xamânicos, e demonstraram-me a riqueza que nos trazem em termos espirituais e conhecimento profundo. Tenho me interessado bastante pelo assunto, procurando ler informações sobre isso pois desejo me ligar aos meus ancestrais para que me deem a base que tanto procuro de minha espiritualidade e, assim, vivenciá-la expandindo rumo aos “céus”.
No Domingo pela manhã, realizamos uma atividade ao ar livre, recheado de árvores e inclusive um belo casal de seringueiras ou figueiras não sei bem ao certo, acredito que tenham mais de 100 anos de existência. Quando finalizamos a atividade, senti que deveria ir ali  me conectar aquela energia maravilhosa que emanavam. Fiquei debaixo delas, olhei seu majestoso tamanho e senti que deveria tocá-la. Ao tocar, fiquei em alguns minutos admirando sua beleza e senti as informações que queria me passar. Emocionei-me muito, chorei.
Elas me passaram a imagem no inicio de nossa jornada. Somos iguais a elas, criamos nossas raízes, crescemos em busca de seu fortalecimento enquanto sua seiva, sua luz realiza a troca do interno com o externo e assim, nos alimentamos dessa riqueza de dias que vão e voltam e nos expandimos rumos aos céus.  Ciclos em que damos flores perfumadas, frutos para nos deliciarmos com a vida e com o que cultivamos de acordo com aquilo que absorvemos será o seu sabor, e quando é preciso nos renovar, deixamos nossas folhas cair e voltar para terra, deixando-se assim morrer, porém nossas almas, que são os galhos estão sempre voltadas para o céu. Estamos então a cada ciclo nos voltando para nossa bases, nossa Divindade, nossas raízes para assim crescermos nos expandindo em copas rigorosas e extremamente verdes.
Desejei então, ser como uma árvore cuja minha base fosse fortalecida, profunda, que meus galhos se expandissem até tocarem o céu e puder dar os frutos que tanto desejo, deixando minhas sementes, meu legado.
Essa imagem mexeu comigo, fiquei ali extasiada sentindo aquelas imagens, me vendo como aquela árvore linda e sábia. Fiquei ali por alguns segundos, até sentir que os Seres de Luz estavam ali, comigo, passando-me a energia que precisava.
Naquela hora senti que por inúmeras vezes, tentei buscar minha espiritualidade em coisas para fora, em pessoas, em situações e que na verdade elas sempre, mas sempre, estiveram dentro de mim. A força Divina que sempre busquei está dentro de mim. Minha alma é o local onde posso repousar em todos os momentos de minha vida. Isso soou em alegria para mim. Emocionou-me.
Então, essa divindade está aflorada, estou na época da floração, logo, logo, os frutos chegar-me-ão.
Obrigada ao Universo ao conspirar-me a isso.
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Publicado por

Camila Moreira

Mulher, ama o conhecimento, o saber e a natureza. Formada em química, massoterapia e seu novo encontro com o Sagrado através da aromaterapia. Uma apaixonada pelas terapias alternativas e complementares e bem como pelas "logias" da vida.

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