O foco deveria ser o amor. Você ama uma pessoa, compartilha o ser dela, compartilha o seu ser com ela, compartilha o espaço.
Amor é exatamente isto: criar um espaço entre duas pessoas – um espaço que não pertence a nenhuma, ou pertence a ambas, um pequeno espaço entre duas pessoas onde ambas se encontram, se misturam e se fundem.
Esse espaço nada tem a ver com o espaço físico. Ele é simplesmente espiritual. Nesse espaço você não é você, e o outro não é o outro. Ambos entram nesse espaço e se encontram.
Existe um tipo de sexo que de maneira nenhuma é sexual. O sexo pode ser belo, mas a sexualidade nunca pode ser bela.
Sexualidade significa sexo cerebral – pensar sobre ele, planejá-lo, administrá-lo, manipulá-lo, mas o básico que permanece no fundo da mente é que a pessoa está abordando a outra como um objeto sexual.
Quando a mente nada tem a ver com sexo, então ele é um sexo puro, inocente, um sexo virgem. Esse sexo pode algumas vezes ser mais puro que o celibato, porque, se um celibatário pensa continuamente em sexo, não se trata de celibato.
Osho, em “Osho Todos os Dias – 365 Meditações Diárias”
Fonte: Palavras de Osho – http://palavrasdeosho.blogspot.com/
Gosto muito desses posts com palavras de Osho. Achei muito bom o comentário sobre o celibato. Até que ponto o celibato é válido? Afinal, sempre dizem que o sexo é algo puro, que eleva.
Grande abraço,
Búfalo
http://naoserouser.wordpress.com/
Obrigada, Búfalo, pelo comentário.
Concordo que também gosto muito das palavras de Osho.
Grande abraço,
Camila
Acayrã do Deserto.