Estava pensando comigo algumas coisas relativas a vida e o amor.
Pensei em quantas vezes talvez tenha atraído pessoas pelo simples fato de ter o prazer de seduzir, de sentir-se desejada.
Não que tenha feito isso sempre, nesta vida, mas o ego adora se sentir superior. Adora dizer: “eu posso”.
E quantos aborrecimentos, sentimentos de culpa e insegurança que o ego fez sentir por medo de perder, por perder o “amor do amado” ilusioriamente.
E quantas vezes dilacerei meu coração, deixando-o apertadinho quase não tendo espaço para bater de tanta tristeza que causei.
Quanta ilusão foi criada… mas só estou enxergando isso com o coração de hoje.
Não somente neste sentido de amor, mas em quantas coisas que não hesitei em culpar o outro se o problema criado começou em mim. Ou coisas que aconteceram onde há memórias guardadas em mim…
Mesmo assim tudo foi para meu aprendizado, devo agradecer por isso e pedir aos céus que isso não ocorra mais. Por que isso faz parte do meu ser, para aprender a ser plena e resolver estas pendências.
Por muitas vezes leram em meus textos quanto as escolhas mais conscientes, é exatamente isso que desejo, mesmo que as tentações sejam fortes e possam fazer-me desviar do caminho. Enquanto estiver em vigília pedirei a minha Divindade para me ajudar a identificar o que vem causando estas lembranças e façam-nas cancelar, transmutar e purificar.
Não quero viver as cegas, loucamente, quero ter consciência do que quero para mim, o que quero construir no futuro.
Quero uma vida de paz, amor, tranqüilidade, equilibrada e feliz. Quero um amor recíproco, não-dependente, com duas pessoas completas. Alguém que me deixe segura, alguém com atitude, inteligência e maturidade. E acima de tudo isso que o ame com toda minha certeza, essa do coração.