“Senti raiva por que achava que dando um tempo, pudesse encontrar uma maneira de refrescar a cabeça, de saber o que queria realmente.
Porém lá estava ele com outra. Fiquei chateada por que no fundo gostava dele e de sua companhia.
De certa forma gostava de seus carinhos e paparicos. Ele era doce e educado. Quando o vi com a outra, fiquei chateada e pensando que aqueles carinhos e paparicos não seriam mais meus. Que a atenção que me dava não era mais minha. Também fiquei decepcionada por que não esperava isso dele, pois demonstrava tanto amor e dedicação.
Ficava me corroendo, imaginando que está com a outra no bem e bom e, eu aqui chupando os dedos.
Pensei que ficando sozinha, tivesse um tempo para pensar, tirar a confusão da cabeça e, assim se me decidisse que queria ficar com ele, voltaria para ter com ele.
Não tem volta o que ele fez, por mais que procure, ele está com a outra. E não me aproximarei dele por isso. Respeito à outra pessoa, pois afinal, ela é uma vítima.
Quando decido uma coisa bato o pé até o fim. Sou determinada.
Às vezes sinto a angústia dele devido os laços. Ele também é orgulhoso. Tem muito orgulho, mas também sou.
A única coisa que espero que sinta que ele foi especial para mim. Foi muito bom estar ao lado dele. Que possas me perdoar, afinal a vida continua.
Desejo que sejas feliz e, com o tempo, ele possa também me esquecer e desejar que eu seja feliz também.
Eu gosto dele como um homem e não como a pessoa que desejaria para toda a minha vida.”
Acayrã (14/11/2007)